“O livre arbítrio é o maior poder já concedido ao homem, e, portanto, o que exige maior responsabilidade” (estilo Uncle Ben mesmo).
Prometo manter esse Post breve em homenagem ao Troll
(WARNING: A única parte realmente importante desse Post é o final, que contem a mensagem de Dalai Lama, então se estiver sem paciência – ou se não quiser achar que eu sou louca – por favor, leia apenas o final)
O homem é um ser livre por natureza e foi criado de uma forma tão complexa e confusa, que ao mesmo tempo chega a ser simples (?). Independente de qualquer crença ou religião, o homem foi criado para amar e ser amado. Para se relacionar, para servir, para crer e principalmente para ser feliz.
É claro que no caminho existem milhões de pedras. A partir do momento em que o homem toma posse do que é, por direito natural, de todos os outros homens e se acha no direito de vender o que vem da Terra, a concepção de mundo muda (quem produz a árvore e a maçã é a Terra, o homem só olha e espera crescer, fato!).
O dinheiro manda, o homem obedece. Um homem acumula enquanto o outro passa fome. É como um jogo de Rouba Monte, você vai roubando até acabarem todas as cartas. E os políticos, que julgam ser capazes de governar outros homens para criar ordem, participam do jogo acumulando ainda mais (faz sentido?).
Anyway, esse assunto é muito complexo, não é esse o ponto em que quero chegar. O homem tem sua liberdade manipulada, ignorada e jogada de lado não só por causa das leis, governo e etc. Somos cercados todos os dias por várias informações, várias tragédias e tantas outras coisas. É um excesso que não tem fim: outdoor, panfleto, cartaz, informe, cartão, slide, folhas e mais folhas, informação, informação, informa...
Concluindo, nossa liberdade é moderada. Pensamos ser livres (alguns não), mas somos tão bombardeados e controlados. Tão paranóicos e enlouquecidos, tão preocupados e insanos, que queremos tomar posse até de outros seres humanos. Destruímos a natureza, cuspimos no prato em que comemos, jogamos nossa culpa em outros e ainda nos divertimos da desgraça alheia. Enfim, somos podres (alguns não).
Mas isso é apenas uma limitação. Nós não fomos criados para isso. Achamos que tudo o que fazemos é certo, que tudo se baseia em estudar, trabalhar, ser melhor que o outro. Esquecemos da família, das relações, e tudo que existe por dinheiro, por objetos materiais, e etc. Brigamos por pouco e puxamos o gatilho por nada. Isso tudo faz parte de nossa limitação, e não de nossa potência. Se existe uma única forma de explicar a limitação do homem eu usaria a metáfora do livro A Cabana.
“Um pássaro não é definido por estar preso ao chão, mas por sua capacidade de voar”
YOUNG, William P. A Cabana
Bom, tanto faz, considere isso um desabafo (não consigo explicar a metáfora do pássaro, mas quem quiser entender leia A Cabana, é um bom livro). Só mais uma coisa (prometi que seria curto e já nem é mais):
Cada átomo e célula do nosso corpo se junta numa forma perfeita. Cada relação forma um ser humano perfeito, de uma forma inexplicável, e é isso que faz a beleza da VIDA. Nascemos e vivemos, mas nem sempre plenamente. Às vezes esquecemos de perceber o mundo. Esquecemos de fazer as coisas que gostamos, de observar a natureza, de ajudar o próximo, de parar para ler um livro ou de simplesmente de fazer Nada. A vida tem sido desvalorizada. Ocupamos tanto a nossa cabeça que esquecemos que a vida é curta demais, e o tempo que passamos pensando em nosso futuro, nos faz esquecer de viver o presente. Então, ria, leia, viaje, brinque, aprecie a natureza, tenha paciência, observe as estrelas e faça três elogios sinceros por dia (isso sempre faz você se sentir melhor). Não se desgaste fazendo o que você não gosta apenas por status ou dinheiro, a vida não vale isso. E não se esqueça, jamais puxe o gatilho.
Enfim, a única parte importante do Post está AQUI, ABAIXO:
“ Perguntaram ao Dalai Lama:
- O que mais lhe surpreende na humanidade?
Ele respondeu:
- Os homens... porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para recuperar saúde. E por pensaram ansiosamente no futuro, esquecem de presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro. E vivem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido. “
Agora vai, desliga esse computador, e vá ver a luz do sol (ou da lua, tanto faz).
A louca (ou não), Stella.