quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Casadas, solteiras ou desquitadas?


As três palavras mencionadas no título dessa postagem carregam mais significados e comportamentos do que se imagina. Carregam questões que, sem querer, atormentam as mulheres desde sempre.

O drama começa com a pergunta: casada, solteira ou desquitada? Solteira. Para algumas essa resposta soa como algo aparentemente normal, uma espécie de passaporte para uma diversão livre e descompromissada. Que em algum momento tem fim. Ai vem uma segunda resposta, como uma condenação: “prazer, estou encalhada”! E engana-se quem pensa que essa frase tenha necessariamente que ser pronunciada por uma balzaquiana em crise. A carência feminina realmente não tem idade certa para começar, depende mais da idade emocional do que a que consta no RG.

A pergunta vem novamente: casada, solteira ou desquitada? Casada. Essa resposta tem outro peso. Algumas carregam o posto como uma medalha, um status alcançado, uma espécie de última fase do vídeo-game. Alguns casos esse jogo de vídeo game não tem a frase “game over”, por mais que o CD esteja arranhado e mal rodando o jogo. A casada é vista como guerreira e corajosa e ao mesmo tempo sortuda. Mas essa condição não garante felicidade perpétua.

A pergunta volta a ser feita: casada, solteira ou desquitada? Desquitada. Outros significados se instauram aqui. Antigamente responder a pergunta com essa palavra era motivo de preconceito. Hoje pode ser entendida como libertação ou recomeço.

Essas respostas são cobradas das mulheres a todo o momento. Cada escolha definirá uma postura que a sociedade impõe um comportamento politicamente correto a ser seguido. E a sociedade cobra. Muitas vezes a mulher em si não tem tanta importância, ou pior, sua vida pode ser julgada a partir de uma simples resposta como essa.

Nenhuma dessas “categorias” de respostas garante felicidade, mas essa felicidade não está ligada à resposta, e sim a própria mulher. É ela própria que precisa garantir suas alegrias e certezas. Estar solteira, casada ou desquitada não é estar necessariamente feliz. O que a mulher precisa é estar consigo mesma, seja solteira, casada ou desquitada.

No momento que a mulher descobrir que sua realização e plenitude estão relacionadas única e exclusivamente ao seu alto conhecimento e amor próprio, ela conseguirá responder a pergunta e não se sentirá frustrada. Solteira, casada ou desquitada são momentos, amor próprio deve ser constante!

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