quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Game bom é game barato

No Brasil jogar videogame é caro não só pelos altos preços dos consoles mas pelos abusivos preços dos games, a maioria dos jogadores adquirem apenas os primeiros, e para solucionar o segundo problema recorrem à pirataria.

O game pirata funciona "quase" como o original e é bem barato, o valor dos jogos para o console da Microsoft o Xbox 360 variam entre R$100,00 e R$250,00 enquanto o pirata não passa dos R$15,00. O mesmo acontece com o console da Nintendo o WII, neste caso o falsificado é ainda mais barato, pois a mídia usada é o DVD convencional, enquanto o Xbox utiliza o DVD de dual-layer (dupla camada). Já o aparelho da Sony o Playstation 3 ainda se mantém livre da pirataria massiva, mas ecoam boatos que em breve isso mudará.

Fica a pergunta, pra quê comprar um game original? Bem, existem bons motivos para tê-los e um comparativo entre original e pirata é essencial neste caso. O primeiro é vendido numa embalagem atraente com encarte e manual, todo material é imbuído de artes e design gráficos bem bacanas, o segundo geralmente vem num saco plástico e se você der sorte a capa do jogo e a mídia terão impressões bem fajutas imitando o legitimo. Outro fator é a durabilidade, as mídias usadas nas cópias são de baixa qualidade, e com o tempo oxidam e descascam, isso mesmo descascam, fazendo uma grande sujeira e ocasionando o perecimento do seu querido game, os originais se guardados corretamente, duram por tempo indeterminado.

A alta carga tributária é responsável pelos valores abusivos, tanto dos games quanto dos consoles e isso é enfatizado por Moacyr Alves Júnior idealizador do Projeto Jogo Justo que busca diminuir a carga tributária nos jogos importados. "A intenção é mostrar por meio de um relatório baseado em informações comerciais de desenvolvedores e lojistas que o mercado de games nacional tem um enorme potencial. Como comparação, será utilizado o que ocorreu no México, quando o mercado de jogos cresceu 8 vezes após a diminuição da carga tributária. O Projeto Jogo Justo visa diminuir o preço dos games, dos aparelhos de videogame e de seus periféricos, fazendo assim com que o consumidor final tenha cada vez mais contato com os games, forma de cultura cada vez mais disseminada do mundo." (www.jogojusto.com.br)

Se tudo seguir conforme o projeto podemos ter a esperança de haver maior acessibilidade tanto para os games quanto para os consoles, e mais pessoas terão a oportunidade de conhecer e se entreter com os jogos eletrônicos.

2 comentários:

  1. A alta carga tributária infelizmente não afeta somente os games e consoles. Para a sorte de quem compra jogos originais, se comparados ao valor de outros produtos, como os relacionados à informática ou bonecos de ação (cujo preço, algumas vezes, sobe mais de 150%), o valor dos jogos vendidos no Brasil até que não sai "muito caro". O Assassin's Creed: Brotherhood, por exemplo, que custa US$64.90 (aproximadamente R$112.39), pode ser encontrado no Brasil por R$169.20.
    O que é absurdo mesmo, é que importar o produto pode sair ainda mais caro do que comprá-lo no Brasil. Em importações acima de US$50.00 é cobrada uma taxa de 50% no valor do produto (que inclui o imposto de importação, ICMS e taxa alfandegária). Ou seja, se você comprar um jogo de US$60.00, além do frete, você poderá ainda ter seu produto taxado e correr o risco de ter que pagar o dobro do seu valor. O mesmo funciona para presentes. Se alguém te envia um presente do exterior acima de US$50.00, você paga pelo seu presente quando ele chegar no Brasil.
    E sabe o que é mais engraçado? Se você importar bebidas alcoólicas, fumos e produtos de tabacaria, eles não cobram o imposto. Então beba e fume quase de graça, mas se quiser jogar videogame, vai pagar caro.

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  2. The Sims é caríssimo, já viram?

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